domingo, 14 de setembro de 2008

As veias abertas da América Latina.


Essa é uma das grandes obras clássicas da literatura latino americana. Leitura imperdível para aqueles que gostam, querem ou precisam entender a História da América Latina. Publicado pela primeira vez em 1970, foi editado em praticamente todos os países do continente, vários países da Europa e nos EUA.
Apesar de longo, encontramos na obra de Galeano uma linguagem simples, não-acadêmica, que atrai o leitor. O autor procura compreender o processo de formação da região, discutindo os vários interesses existentes, desde as contradições internas, até a postura do imperialismo britânico e norte americano. dedicando inclusive alguns capítulos ao Brasil; dessa forma temos uma visão integrada do desenvolvimento latino americano; aliás, mesmo sem uma preocupação pedagógica clara, o livro acerta exatamente por permitir que compreendamos a história de forma integrada.
".... ao contrário dos "neutros" Galeano toma partido.
Debaixo de cada número, há uma vida e dentro de cada quadro estatístico da para enxergar que corre sangue...".

2 comentários:

Unknown disse...
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Unknown disse...

“O Brasil e suas Epidemias”
No Brasil, a primeira epidemia de varíola acorreu em 1563. E assim, outras diversas doenças vindas do “Velho Mundo” foram sendo introduzidas no mesmo, agora atual. Temos exemplos como a malaria, febre amarela, tuberculose, entre outras.
Estivera sujeito com maior índice de probabilidade da contaminação de todas as doenças os negros, devido as más condições de saneamento, de nutrição, de vida num todo; sendo que infelizmente, os brancos também entram neste caos de epidemias, desta vez, condicionados pela inexistência de vacinas que impedem a proliferação das doenças, que hoje nos são atribuídas gratuitamente nos postos de saúde, sem dar a importância cabível as mesmas, como também um tratamento eficaz, com acompanhamento médico, exames aprofundados e específicos, bem como a utilização dos mais diversos remédios encontrados nas drogarias em forma original, genéricos e em casos de doenças crônicas, temos até mesmo o recurso de um tratamento gratuito nos postos de saúde, ou por farmácias populares.
Outrora, os mesmos citados acima se deslocavam até os curandeiros, em busca da cura mais eficaz das doenças proporcionada na época, hoje disponibilizamos de postos de saúde, centros hospitalares, ambulâncias, hospitais com médicos, enfermeiros e técnicos especializados em cada área, bem como vacinas gratuitas, e/ou a preços bem acessíveis e uma abrangente concorrência farmacêutica que possibilita que clientes procurem as promoções cabíveis de acordo com suas economias.
Houvera um combate contra a febre amarela, uma espécie de campanha, acompanhada pelos médicos militares em Cuba, após a Guerra Hispano-Americana de 1898, sob a responsabilidade dos Estados Unidos da America. Este teve como principio idealística a dissipação dos focos de mosquitos transmissores de doenças, em destaque neste caso, o Aedes aegypti, transmissor da febre amarela e da dengue.
Hoje temos no Brasil, o retorno da! No século XX, a industrialização e conseqüente aumento do lixo industrial, o significativo crescimento populacional, a urbanização descontrolada favoreceram o aparecimento dos reservatórios de mosquitos. Bastou o vírus da dengue chegar que tudo estava pronto para sua proliferação e a doença reapareceu.
A mesma preocupação que temos em relação à dengue, os Estados Unidos têm com a encefalite do oeste do Nilo transmitida por um mosquito que também tem o hábito de morar em volta das casas. Assim como aqui, lá as campanhas procuram alertar as pessoas para que não deixem acumular água em latas, garrafas, pneus ou qualquer outro recipiente nos arredores das residências.

Alunas: Bianca e Jessica Massaneiro
Turma: 305